Um dia ainda hei de tirar das costas
O peso das palavras mortas
O peso do que nunca foi dito.
Um dia ainda hei de tirar da garganta
O nó que a palavra planta
A dor que a palavra grita.
Um dia ainda hei de arrancar dos olhos
A lágrima que me escorre os sonhos
A lágrima que me escorre a vida.
E quando este dia chegar
No azul do dia para acalentar
Em um bocejo de embriaguês
Ou mais um delírio dos meus
Poderei dizer tranquila, pelo menos uma vez:
Não deu, adeus.
4 comentários:
Bacana! Gostei!!!
Oi. Tudo blz com vc. Muito lindo. Gostei. Apareça paor la. Abraços.
Um belo retrato de um coração que sofre da "Síndrome da esperança que busca coragem"... parabéns, muito bom mesmo! :)
Olá parabéns pelo blog, gostei muito, segue o meu lá pra eu poder seguir o teu .. um forte abraço fique com Deus.
http://www.sodeboainformativo.blogspot.com.br/
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