23 de junho de 2012

Poesia de Quando Meu Pai Adoeceu


A marca na pele
o ruído no ouvido
ranger de dentes.

Um descuido
um devaneio
uma dúvida
O que não era pra ser

Uma coisa assim
meio assada
meio crua
meio incerta
meio coisa.

A boca que seca
o soro que nutre
o choro que engole
a novidade
a vida nova
a vida é nova!