aos deslimites e aos carretéis
Entrego o corpo, que é tudo o que tenho
Sem alma, sem mente
sem passado ou presente
Sem nada.
Entrego-me, um pouco, aos devaneios
aos desencontros e despasseios
aos desejos bobos e às vontades burras
Ao nada.
E talvez eu sinta
e talvez eu sofra,
talvez eu chore,
talvez eu morra...
E, depois, talvez,
não aconteça merda nenhuma.
2 comentários:
"Entrego meu corpo, por qqer deizão..."
Muito bom!
Isaac
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