15 de maio de 2012

Doa-se

Entrego-me, agora, à vida
aos deslimites e aos carretéis
Entrego o corpo, que é tudo o que tenho
Sem alma, sem mente
sem passado ou presente
Sem nada.

Entrego-me, um pouco, aos devaneios
aos desencontros e despasseios
aos desejos bobos e às vontades burras
Ao nada.

E talvez eu sinta
e talvez eu sofra,
talvez eu chore,
talvez eu morra...
E, depois, talvez,
não aconteça merda nenhuma.

2 comentários:

Paulão Fardadão Cheio de Bala disse...

"Entrego meu corpo, por qqer deizão..."

Anônimo disse...

Muito bom!
Isaac