3 de outubro de 2006

Larvas

De dentro dos cortes dos pulsos, como se costurasse, ela ia e vinha cada vez mais depressa. Saí­a, entrava, voltava, sempre aumentando a velocidade.
Deu o nó, prendeu-se em uma das pontas, ajeitou-se como podia e fez seu casulo dentro do corte mais quentinho.
Dormiu... dormiu... dormiu... dormiu... dormiu... E foi acordar num espirro de pó quando já era uma borboleta marinha.

2 comentários:

Thaty Marcondes disse...

genial!!! lindo, ficional e real, vc é phoda, Melu....com PH mesmo, pois é poderosa!!!

beijo

Anônimo disse...

e vooou