De dentro dos cortes dos pulsos, como se costurasse, ela ia e vinha cada vez mais depressa. Saía, entrava, voltava, sempre aumentando a velocidade.
Deu o nó, prendeu-se em uma das pontas, ajeitou-se como podia e fez seu casulo dentro do corte mais quentinho.
Dormiu... dormiu... dormiu... dormiu... dormiu... E foi acordar num espirro de pó quando já era uma borboleta marinha.
2 comentários:
genial!!! lindo, ficional e real, vc é phoda, Melu....com PH mesmo, pois é poderosa!!!
beijo
e vooou
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